A Reativa ajudou-me a formar e comunicar a minha marca. Nunca quis reencontrar o modelo tradicional de local de trabalho, o sentido de aprisionamento e massificação que ele implica.
A mudança de Lisboa para Ourém não foi propriamente difícil. Acho que há algo de valioso em darmos uma parte de nós a uma terra que amamos, por diversas razões. Mais do que nunca, é importante que cada vez mais pessoas acrescentem valor às suas pequenas localidades. Que lhes ofereçam vida, que as ajudem a crescer. É uma devolução de afecto. E o país, profundamente assimétrico, precisa disso! Em Ourém encontrei espaço e tempo. E encontrei, por feliz acaso, o Cowork da Reativa. Não foi preciso pensar muito para eleger a Reativa como local de trabalho. Estou a começar a minha própria editora de livros, que será também um site de Slow Journalism. É um trabalho que exige uma forte componente criativa, uma energia que exige vários contributos. E na Reativa encontrei isso. A definição de sinergia, de criação, onde todos emprestam a todos o melhor de cada um dos seus talentos. A Reativa ajudou-me a formar e comunicar a minha marca. Nunca quis reencontrar o modelo tradicional de local de trabalho, o sentido de aprisionamento e massificação que ele implica. O trabalho deve ser uma fonte de felicidade, de criação, de génio. E a Reativa dá-me tudo isso. Esta parece-me a fórmula certa para o crescimento. Uma rede de cooperação, de contributos, onde os sonhos e as ideias de cada um se juntam a um propósito sempre maior, mais completo. A uma ideia viva e em crescimento.
César Adão | www.luaelectrica.pt